Foto de Camila Peral |
É com muito carinho que compartilhamos esse trabalho e a satisfação de apresentar em nossa região é incalculável. São poucas as oportunidades que temos de apresentações nestas cidades. Saltimbembe é um espetáculo muito querido para nós Rosa dos Ventos, foi o espetáculo que nos levou para as primeiras longas viagens, foi com ele que fizemos as primeiras apresentações em outros estados e em importantes festivais do país. Recebemos críticas muito significativas deste trabalho:
Trecho da crítica de Walmir Santos
"...“Saltimbembe Mambembancos”, o picadeiro é absoluto. Aqui, os palhaços nomeados Madureira, Dez pras Sete, Beterraba, Custipil de Pinoti e Nicochina vão à forra na testosterona e na seretonina, para delírio da roda e do entorno mais expandido: janelas e varandas disputadas nos edifícios do calçadão. Encaixa-se plenamente o estilo do quinteto. Sua musicalidade orgânica: Nicochina é o pulmão incidental na execução ao vivo, onomatopéias e arranjos. Seu radicalismo nas citações escatológicas, sem esmorecer um segundo da imoralidade que a plateia partilha de modo explícito ou subterrâneo. Um despudor que diz respeito à máscara do palhaço, seu estado provocador sem mesuras. É ela, ainda que borrada grosseiramente no rosto dos artistas, fiéis ao espírito roto do mambembe..." Por VALMIR SANTOS (Jornalista e crítico convidado pela organização do 38º Fenata) 2010.
A crítica completa no: http://www.uepgcultura.com.br/html/noticias/criticas.htm
Trecho da Crítica de Evill Rebouças:
"...Tal brincadeira é tão potente que não há
como diferenciar o que é ficção e o que é real, a ponto de aproximar o trabalho dos
meninos ao conceito de presentificação do corpo: denominação bastante utilizada na
performance para distinguir aspectos entre representação e performatividade. Isto é,
no teatro, comumente, o ator representa a ficção; já na performance, geralmente, o
artista prima pela não representação, pois não existem limites ou separações entre o
que é ficcional e a sua vida. Se o performer tem sotaque, essa sonoridade se fará presente, independente da figura retratada na performance ser de outra região; um corte no corpo jamais será algo representado por maquiagem, mas realizado no corpo do atuante; e no caso dos meninos do Rosa dos Ventos essa potência chega à cena porque eles se desnudam enquanto cidadãos, sem negar o tempo real do acontecimento teatral e as situações que permeiam as suas criações poéticas...."
Por Evill Rebouças é dramaturgo, encenador, ator, professor de artes cênicas (convidado para escrever as Críticas da Mostra Oxabdolá 2015.
A crítica completa no: https://dl.dropboxusercontent.com/u/1284723/Oxandola%202015/resenhas%20Oxandol%C3%A1%202015/Mambembancos.pdf
Aguardamos as críticas do público de Quatá e Iepê.
Serviço:
Quatá SP
Dia 20 de agosto – Às 20h30
Local: Pátio da Fepasa (Estação)
Iepê SP
21 de agosto - Às 20h
Loca: Praça D. Silvina de Almeida Prado
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